O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) acatou, nesta terça-feira (22), um habeas corpus que pedia a anulação da busca e apreensão feita contra Ciro Gomes (PDT), em dezembro do ano passado. O ex-ministro foi um dos alvos da "Operação Colosseum", da Polícia Federal (PF), que investigou supostas fraudes envolvendo as obras no estádio Castelão, em Fortaleza, entre os anos de 2010 e 2013.

"Mesmo nos momentos de maior indignação nunca duvidei de que a verdade e a justiça prevalecessem sobre o arbítrio, a manipulação e a prepotência. Esta decisão do TRF5 honra o judiciário brasileiro", comemorou Ciro Gomes, em publicação no Twitter.

Além de Ciro Gomes, outros dois irmãos do ex-ministro, o senador Cid Gomes (PDT), e Lúcio Gomes, também foram alvos das investigações.

O que motivou a decisão

Para tomar a decisão, os magistrados levaram em consideração a "ausência de contemporaneidade" entre as suspostas fraudes, ocorridas entre 2010 e 2013, e a busca e apreensão, determinada em 2021. O relator do caso, o desembargador Rubens Canuto questionou as chances de se encontrar provas após 10 anos do caso.

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