Executivos da Galvão Engenharia delatam esquema de compras de notas frias

Dinheiro do esquema de corrupção teria sido dado a Ciro e Cid Gomes

Fachada do depósito em Juazeiro do Norte

16/12/21 17:12

A revista Veja publicou uma matéria nesta quinta-feira (16) confirmando as denúncias que foram publicadas ontem (15) pelo portal CN7 sobre a corrupção nas obras da Arena Castelão. As investigações da Polícia Federal (PF) na ‘Operação Colosseum’ apuram o suposto recebimento de R$ 11 milhões em propina da Galvão Engenharia pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT) e o senador, Cid Gomes (PDT), entre 2010 e 2013, quando o parlamentar ainda era Governador do Ceará.

Dois executivos da Galvão Engenharia, um deles é Jorge Valença, delataram o esquema de compras de notas frias das empresas de cimento Aki e Verdinho Cimento, que ficam localizadas nos municípios de Juazeiro do Norte e Araripe, respectivamente. Ambas as empresas são de propriedade do comerciante Gerardo Júnior. A PF também descobriu que esse esquema montado pelos irmãos Ferreira Gomes e a Galvão Engenharia usou uma empresa de fachada do lobista, Adir Samir Assad, para alugar maquinário. Ainda de acordo com o órgão, o valor cobrado variava de 12 a 14%.

Devido as recentes denúncias de participação no esquema de corrupção, a candidatura de Ciro Gomes para o Planalto nas eleições de 2022 fica mais difícil. Desta forma, há a possibilidade do pedetista desistir da disputa.

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