Cid chama Operação Colosseum de “molecagem” e diz que diretor geral da PF é “medíocre”
Declaração foi dada durante coletiva nesta quarta na Assembleia Legislativa do Ceará
(Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
15/12/21 19:32
O senador Cid Gomes (PDT) chamou a ‘Operação Colosseum’, deflagrada nesta quarta-feira (15) pela Polícia Federal (PF) contra ele e o irmão, Ciro Gomes (PDT), de “molecagem”. O parlamentar ainda chamou o diretor geral da PF, delegado Paulo Maiurino, de “medíocre”, e disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) era o “moleque maior”. A declaração aconteceu em entrevista coletiva realizada na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE).
A ‘Operação Colosseum’ tem como intuito investigar possíveis fraudes e corrupção nas obras da Arena Castelão entre os anos de 2010 à 2013, época em que Cid Gomes era Governador do Estado. “Vou ser mais duro no meu desabafo e dizer que eu considero isso uma molecagem. Tem toda uma narrativa por trás. A PF é uma instituição ultra-respeita e ultra-reconhecida, mas lamentavelmente ela está sendo completamente aparelhada pela direção”, disparou.
Ainda durante o discurso, Cid afirmou que os trâmites para as obras na praça esportiva não foram desviadas “um centavo do valor original” e que foram acompanhadas pessoalmente por ele. Segundo o parlamentar, durante as intervenções na Arena Castelão foram economizados R$ 139 milhões em relação ao valor original da obra.
Vazamento da operação
O senador Cid Gomes disse, ainda, que a operação havia sido vazada antes mesmo de ser cumprida. Sem citar nomes, o parlamentar afirmou que um vereador ligado a um grupo político contrário revelou que nesta quarta “iria ter uma bomba”. Para o ex-ministro, a operação teve objetivos políticos. “Claros objetivos politiqueiros de desgastar a nossa imagem e a do Ciro para que possa servir ao interesse nacional do moleque Bolsonaro”, finalizou.