Narcotraficante preso em Fortaleza é extraditado para os Estados Unidos
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Narcotraficante preso em Fortaleza é extraditado para os Estados Unidos

Ele estava preso há 1 ano e 9 meses na sede da PF, em Fortaleza

(Foto: divulgação/Polícia Federal)

07/06/2021 17:15

A Polícia Federal (PF) extraditou para os Estados Unidos o narcotraficante Guilhermo Amaya Ñungo, de 57 anos. Ele estava preso há 1 ano e 9 meses na sede da PF, em Fortaleza. "El Patrón", como é conhecido, foi preso por tráfico internacional de drogas em setembro de 2019, enquanto ele buscava a filha na escola no bairro Messejana.

Em audiência realizada na 11ª Vara da Justiça Federal no Ceará, "El Patrón" negou qualquer envolvimento com o tráfico de drogas e afirmou que sua prisão tinha caráter político. Ainda em depoimento, Guilhermo disse que fugiu da Venezuela após ter sido sequestrado e extorquido por outros criminosos e que vivia em dificuldades financeiras.

Guilhermo é colombiano e integrava as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Por ser considerado um preso de grande periculosidade, a saída do narcotraficante da sede da PF, em Fortaleza, contou com o apoio da Agência de Combate às Drogas dos Estados Unidos (DEA).

No Ceará, ele usava uma falsa identidade com o nome José Jesus Rodríguez Hernandez e morava em uma casa de luxo na Lagoa Redonda. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou no dia 14 de setembro de 2020 a extradição de "El Patrón" para os Estados Unidos. A decisão aconteceu de forma unânime pelos ministros Edson Fachin (relator), Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. O governo brasileiro firmou um acordo com os Estados Unidos para limitar a pena de Guilhermo a 30 anos de prisão e a reduzir da pena aplicada no país norte-americano o tempo em que ele esteve preso no Brasil.

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