O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi nesta quarta-feira (19) à superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, para cobrar explicações sobre a operação Akuanduba. A investigação trata sobre supostos desvios de conduta de servidores públicos da pasta e do Ibama durante o processo de exportação de madeira. Pela manhã, a PF fez buscas no Ministério do Meio Ambiente e em endereços do próprio ministro.

Segundo relatos de policiais ao jornal “Folha de S.Paulo”, Ricardo Salles chegou à sede da PF acompanhado de um assessor armado, que é um militar da reserva. Ele cobrou explicações sobre a operação. Entretanto, o chefe da PF que o caso estava sob sigilo e é de responsabilidade do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Pessoas próximas ao ministro informaram ao site Valor Econômico, da Globo, que o homem armado é um militar da reserva que faz a segurança de Ricardo Salles por causa de ameaças que teria recebido.

Não gostou da operação

Ricardo Salles disse, em curta entrevista, que a operação Akuanduba, da Polícia Federal, é exagerada. Para o ministro, Alexandre de Moraes foi induzido ao erro.