Fortaleza volta a registrar ataques criminosos após trégua de apenas quatro dias

Um caminhão foi incendiado e uma patrulha da PM atacada por vândalos

04/02/19 9:26

Após uma breve trégua que durou apenas quatro dias (entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro), os ataques criminosos voltaram a ser registrados no Ceará. Dois episódios de vandalismo e violência contra agentes da Segurança Pública e contra o patrimônio particular foram registrados nas últimas 24 horas, entre a noite do domingo (3) e a madrugada desta segunda-feira (4). Um caminhão que transportava uma carga de trigo foi incendiado na zona Oeste da Capital.

O ataque, segundo o registro da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), ocorreu por volta de 2h50 no bairro Álvaro Weyne, quando vândalos – não identificados – atearam fogo no veículo. Patrulhas da Polícia Militar estiveram no local do atentado, realizaram buscas na área, mas não conseguiram localizar os suspeitos.

Já na noite do domingo (3), policiais militares pertencentes à Companhia de Controle de Distúrbios Civis (CDC), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), foram atacado por moradores e bandidos do Conjnto São Bernardo, em Messejana. O incidente ocorreu quando a patrulha se aproximou de um local onde ocorria um evento de Pré-Carnaval. A viatura foi atacada e os policiais reagiram com tiros de balas de borracha e granadas de gás.

A situação logo  se agravou, com moradores incitando os criminosos a enfrentar a patrulha do BPChoque.  Foi solicitado reforço e a PM ocupou as ruas daquela comunidade até que a situação fosse controlada. Apesar do ataque, nenhum policial ficou ferido.

Operação Contra-Ataque II

Já a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) divulgou o resultado da 2ª Etapa da “Operação Contra-Ataque”, realizada entre a tarde de sexta-feira (1º) e  a madrugada de sábado (2). Quarenta prisões foram efetuadas contra suspeitos de envolvimento nos ataques  registrados em janeiro. Além disso, as autoridades cumpriram 14 mandados de prisão preventiva ou temporária decretada pela Justiça à Pedido da Polícia Civil. Na Primeira Etapa da operação, realizada entre os dias 25 e 26 de janeiro, 42 prisões foram efetuadas.

Nesta segunda etapa, cerca de três mil agentes públicos da área da Segurança Pública foram mobilizados para as diligências na Capital e em quatro Municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF): Caucaia, Maracanaú, Pacatuba e Maranguape.

Participaram da operação  efetivos das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Perícia Forense do Ceará (Pefoce), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional de Segurança (FNS), Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) e agentes penitenciários da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP), além do apoio de aeronaves da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).  A operação foi coordenada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), instalado pela SSPDS para gerir a crise causada pelos ataques.

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