Corpos algemados reforçam suspeita da ação de um grupo de extermínio agindo na RMF
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Corpos algemados reforçam suspeita da ação de um grupo de extermínio agindo na RMF

Características comuns nos crimes: vítimas algemadas com as mãos para trás

27/11/2017 11:29

As suspeitas de que um grupo de extermínio esteja agindo na Região Metropolitana de Fortaleza foram reforçadas no fim de semana quando diversos causos de execuções sumárias foram registrados na RMF. Suspeitos de envolvimentos em delito como assaltos e assassinatos foram seqüestrados de dentro de suas casas, colocados em portas-malas de veículos e, horas depois, os corpos encontrados. Em, pelo menos, três casos, as características dos crimes foram idênticas, isto é, o “modus operandi” usado pelos assassinos foi o mesmo. Além disso, uma característica comum nos crimes foi a constatação de que as vítimas morreram algemadas. O primeiro crime aconteceu ainda na madrugada de domingo (26), quando um grupo de homens armados e encapuzados invadiu uma residência no bairro Conjunto Metropolitano, em Caucaia, e dali seqüestrou um jovem identificado até o momento apenas por Ezequiel. Ele foi colocado num carro por vários homens que diziam ser da “Polícia”. Quando o dia amanheceu, o corpo do rapaz foi encontrado ainda algemado e com vários tiros na cabeça, inclusive no rosto. O cadáver de Ezequiel  foi propositadamente deixado no meio de uma estrada de terra na localidade conhecida como Alto do Garrote. Mais dois Também na madrugada de domingo, a mesma cena aconteceu em Maracanaú, onde dois homens foram sequestrados de dentro de suas casas, algemados, espancados e colocados no porta-malas de um carro por um grupo armado. Horas depois, os dois homens foram encontrados mortos noutro ponto de Caucaia, dessa vez no Distrito de Capuã, na zona rural do Município. As vítimas foram executadas com tiros na cabeça e encontradas ainda algemas com as mãos para trás. Os mortos não foram ainda identificados completamente e oficialmente. Sabe-se apenas que um deles era conhecido por Bruno. Sua identificação ocorreu através de postagem no WhatsApp.  

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