O senador Cid Gomes (PDT) defendeu a decisão do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), de apoiar o nome de Elmano de Freitas (PT) para o Governo do Ceará na última eleição. A fala aconteceu em entrevista do parlamentar ao podcast As Cunhãs, que foi ao ar nessa terça-feira (28).

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Na entrevista, o pedetista atacou o irmão, o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) e o ex-candidato ao Governo do Estado pelo PDT, Roberto Cláudio. "É um misto do Ciro fazer política com o fígado, e Roberto Cláudio acho que exagerou na sua ambição", disparou.

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Na disputa eleitoral do ano passado, Camilo apoiou a reeleição da então governadora Izolda Cela, que na época era do PDT. Porém, por imposição de Ciro, o nome escolhido pelo partido foi o de Roberto Cláudio. Após o racha, Izolda deixou a legenda e Camilo apoiou a candidatura de Elmano de Freitas, do PT, para o Governo do Ceará.

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Cid levanta possibilidade de Sarto não concorrer à reeleição em Fortaleza

Ainda durante a entrevista, o senador Cid Gomes levantou a possibilidade do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), não concorrer à reeleição no próximo ano. “Não sei se o Sarto vai abrir mão”, disse ao analisar uma futuro confronto entre o atual prefeito e o seu possível maior adversário, Capitão Wagner (União Brasil).

Cid disse que Wagner foi muito bem em Fortaleza na última campanha em Fortaleza, quando concorreu ao Governo do Ceará, e foi o candidato com mais votos na capital. Por outro lado, o senador declarou que a nova função de Wagner - como secretário da Saúde de Maracanaú - é uma jogada de marketing para tentar desatrelar o nome do político apenas a assuntos de Segurança Pública.

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Cid classifica candidatura de Ciro Gomes à presidência como um "erro"

O senador Cid Gomes classificou a candidatura do irmão, Ciro Gomes, à presidência da República, nas eleições do ano passado, como um "erro". Para o parlamentar, o ex-ministro não soube avaliar a situação política do país e afirmou que "não havia espaço para uma terceira via".

Para o senador, a demonstração de apoio de Camilo e Lula pela candidatura de Izolda Cela, durante o processo de escolha do PDT, não foi uma interferência partidária.

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