Apesar da decisão de reintegração de Flanky, Bruno Figueiredo permanece na prefeitura

20/12/19 18:13

A prefeitura municipal de Pacajus vive um verdadeiro impasse de quem ocupará, de fato, a cadeira de prefeito. Na quinta-feira (19), o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), cearense Napoleão Nunes Maia, voltou a suspender a cassação do mandato de Flanky José Amaral Chaves (PP). O Supremo Tribunal Federal (STF) havia negado a reintegração de Chaves ao cargo duas semanas atrás.

A presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargadora Nailde Pinheiro, por sua vez, negou a posse de Flanky Chaves, também apontado como aliado de facções criminosas – PCC. A jurista irá analisar o caso após as decisões tomada pelo STF, mantendo o Bruno Figueiredo no cargo, e pelo STJ, empossando Chaves ao cargo.

O pai de Flanky, Jozé Wilson, mostra decepção, pois, o filho não deve assumir a prefeitura de Pacajus. A decisão de Napoleão veio no mesmo dia em que o programa Ceará News divulgou áudios do pai de Flanky e ex-prefeito de Pacajus confessar ter gasto R$ 500 mil no STJ.

Com isso, gerou uma revolta nacional contra a decisão de reintegração do ministro do STJ. A população de Pacajus promete protestos contra Napoleão, bem como denunciá-lo ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro, por sua vez, alega que a decisão obedeceu um caráter técnico.

Bruno Figueiredo permanece prefeito de Pacajus.

Em tempo

Zé Wilson está revoltado com o adiamento da posse de seu filho, Flanky, e atacou o senador Cid Gomes. A atitude vai ao desencontro do seu aliado político, o deputado federal Domingos Filho (PSD). Pois, ele é aliado de Cid.

Em tempo II

Flanky Chaves foi afastado em setembro de 2017, por decisão judicial, e teve o mandato de prefeito cassado pela Câmara Municipal de Pacajus em 12 de julho de 2018. Ele é acusado pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) de improbidade administrativa, por prejuízo superior a R$ 2 milhões em contratos e aditivos do município.

Entenda

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