O Partido dos Trabalhadores está convencido que, mesmo condenado em segunda instância, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva vai disputar pelo menos a metade do primeiro turno das eleições do ano que vem. O partido defende a tese segundo a qual nem um veredito desfavorável seria impeditivo para o registro da candidatura. Segundo aliados, se o Ministério Público quiser tirá-lo do páreo, terá que fazer uma caçada pública. O foco do petista é permanecer na dianteira das pesquisas para dramatizar ainda mais o movimento. Os petistas se apegam na tese jurídica apresentada em outubro pelo professor Luiz Fernando Casagrande Pereira, do Paraná. Segundo ele, Lula poderá disputar as eleições presidenciais, mesmo se for condenado em segunda instância - e ainda que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) não concedam liminar para suspender a inelegibilidade que viria com a sentença. Com Folha de S. Paulo.