Wagner confirma denúncia de que promotora negociou trégua com bandidos no presídio
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Wagner confirma denúncia de que promotora negociou trégua com bandidos no presídio

Em entrevista exclusiva à Rede Plus de Rádio FM, nesta sexta-feira, o parlamentar confirmou que será candidato ao cargo de governador do Ceará nas próximas eleições. Disse também que o governo perdeu o controle da violência

Wagner diz que será a opção para eleitor ao cargo de governado do Ceará nas eleições de 2018

23/02/2018 9:13

“Não há interesse da Assembleia Legislativa em mexer nesse vespeiro”. A declaração partiu do deputado estadual Capitão Wagner, em entrevista ao programa “Ceará News”, na Rede Plus FM. O político se referia à não instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)  sobre o narcotráfico no Ceará. Wagner confirmou que será candidato a governador e reafirmou a denúncia de que uma promotora de Justiça foi ao presídio negociar com bandidos de facções o fim de uma série de atentados em Fortaleza, no ano passado. As declarações de Wagner sobre o fato causaram polêmica entre os deputados e uma reação do Ministério Público e da Associação Cearense do MP, que saíram em defesa da promotora de Justiça, Roseana França (filha da atual secretária de Justiça e procuradora de Justiça, Socorro França), citada por Wagner. “A nossa fonte dessa informação é quem está investigando aquele caso do dia 17 de dezembro de 2017, quando houve o ataque na casa de dois agentes penitenciários. A casa foi fuzilada por cinco indivíduos fortemente armados. Aquela investigação aponta esse fato. Não resta qualquer sombra de dúvidas e os fatos têm uma relação que comprovam aquilo que por mim foi declarado”, completou. O deputado voltou a falar sobre o estado de violência que domina o Ceará. Na entrevista, Capitão Wagner disse que, quando houve a redução da violência no estado, entre os anos de 2015 e 2016, o governo quis atribuir isso a um trabalho na Segurança Pùblica, quando na verdade, a queda das taxas de homicídios foi fruto de uma trégua entre as facções criminosas. “Agora, quando a violência está em alta, o governo (do estado) quer atribuir a responsabilidade ao governo federal. O controle da violência no Ceará não existe”. Ainda sobre a não instalação da CPI do narcotráfico, Wagner disparou: “Começo a achar que a Assembleia  está realmente querendo enganar o povo. Existem  comprovações de que, quando se investiga, se aprofunda nessa questão do narcotráfico, surgem empresários envolvidos e políticos influentes também envolvidos. Na minha opinião, fica muito claro que a Assembleia não quer mexer nesse vespeiro, porque se mexer, de repente, tem um político aliado do governo que está lá envolvido com essa questão. Se mexer, de repente vai descobrir que o empresário que financia as campanhas do governo está lá envolvido. Infelizmente, o que está acontecendo com os deputados da base do governo é uma tentativa de abafar esse tipo de denúncia”. Wagner foi mais além, ao revelar ter recebido uma denúncia de que, na última segunda-feira (19), o governador (Camilo Santana) teria reunido sua base política na Assembleia para dizer que a missão dos deputados aliados agora era desacreditar o Capitão Wagner e acabar com a mensagem dele. “Podem vir, vai ser uma maravilha fazer esse debate com os deputados da base do governo. Argumentos não me faltam para eu provar tudo o que falo na tribuna”. Candidatura Wagner  revelou que decidiu se candidatar ao cargo de governador do estado diante do clamor da população em ter opção nas próximas eleições. “A população tem clamado por uma segunda opção, para que o processo democrático de fato ocorra no estado do Ceará”. O deputado afirma que já conta com o apoio de cinco partidos (citou o Pros, PSD, Solidariedade e PHS, além de conversações com o PSDB) e com outros que ele preferiu não citá-los antecipadamente. Ouça a entrevista completa do deputado à Rede Plus FM

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