O vice-prefeito de Fortaleza, Moroni Torgan, foi personagem decisivo na escolha de Cândido Albuquerque para reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC). Por trás do convencimento de Onyx Lorenzoni por Moroni, estava a articulação do senador Cid Gomes (PDT-CE), que comemora ter emplacado Cândido no cargo.

Nos bastidores, o comentário é que o presidente Bolsonaro nomeou um inimigo como reitor — Cândido o chamou de louco — e sai desmoralizado pelos FGs.

Moroni convenceu o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que entubou o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Moroni agiu a pedido do prefeito Roberto Cláudio. E RC cumpriu orientação de Cid.

Em tempo

Principal argumento usado por aliados de Cândido contra Custódio Almeida, nome mais votado pela comunidade para reitor da UFC, foi a homofobia.

Em tempo II

Preconceito exacerbado contra um professor do bem, Custódio Almeida. Perdeu a reitoria, mas não perdeu a dignidade. Cândido ganhou, a que preço?

Em tempo III

Bastidores da escolha de Cândido revelam jogo sujo contra Custódio. Se fatos vierem à tona, Cândido não governa a UFC. Sua gestão já nasce comprometida: excesso de compromissos com classe política que o apadrinhou no Ceará e com setores que querem privatizar a UFC em Brasília.