PRF flagra venezuelana com 10 kg de maconha em ônibus a caminho de Acaraú
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PRF flagra venezuelana com 10 kg de maconha em ônibus a caminho de Acaraú

Os adultos apontados pela adolescente não atenderam as ligações dos agentes da PRF

Foto: Polícia Rodoviária Federal

21/05/2024 9:56

Na noite de segunda-feira (20), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 10 kg de maconha em posse de uma adolescente venezuelana de 16 anos. A droga tinha como destino a cidade de Acaraú e estava na bagagem de mão da adolescente, em um ônibus que fazia a linha FortalezaCamocim. A ação aconteceu no km 4 da BR 222, em Caucaia, região metropolitana da capital.

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Durante fiscalização de rotina realizada em transporte de passageiro, a equipe policial identificou uma adolescente viajando sozinha, levando consigo uma mochila que exalava um odor característico de maconha. Ao revistarem a bagagem, os policiais encontraram 13 tabletes de maconha, totalizando 10 quilos do entorpecente. A adolescente contou que recebeu uma ordem de seus “pais adotivos” para levar a mochila de Fortaleza a Acaraú.

Segundo ela, apenas cumpria uma ordem e não sabia o que tinha na mochila. Por estar desacompanhada, o Conselho Tutelar de Caucaia foi acionado e acompanhou o procedimento junto à Delegacia Metropolitana de Caucaia. Após os procedimentos cabíveis, a menor foi encaminhada pela PRF até a Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (DCECA), em Fortaleza.

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A história de vida compartilhada pela adolescente é um capítulo à parte nessa ocorrência. Segundo ela, emigrou da Venezuela com sua família, em 2021, permanecendo em Roraima até 2023, quando teria sido abandonada pela família originária, a qual ela não tem notícias.

No mesmo ano, teria vindo para Fortaleza, onde viveu em situação de rua, até que foi “adotada”, informalmente, por uma família no bairro Pirambu, na capital cearense. Essa mesma família é quem entregou a mochila e a passagem para que a adolescente fosse realizar a entrega da droga apreendida.

Na Delegacia, os policiais tentaram entrar em contato com os adultos apontados pela adolescente, porém os mesmos não atenderam as ligações. As investigações devem seguir com a Polícia judiciária e caso o relato da adolescente seja confirmado, estamos diante de uma triste história de sofrimento, vulnerabilidade e exploração.

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