A Receita Federal, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), apreendeu cerca de 5 mil armadilhas para captura de lagostas, popularmente chamadas de "marambaias". Os petrechos foram encontrados distribuídos em uma área de 15 mil metros quadrados na praia de Aranaú, localizada no município de Acaraú. Essa foi a maior apreensão de armadilhas de lagostas da história do país.

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Segundo a Receita Federal, as armadilhas estavam prontas para serem lançadas ao mar antes do fim do defeso, período reprodutivo da lagosta durante o qual a captura da espécie é proibida. O grande aparato para a prática ilegal foi avistado também do espaço, por satélite utilizado na investigação. A estimativa é que, como resultado da operação, cerca de 300 toneladas de lagosta deixem de ser capturadas ilegalmente apenas em 2025.

Todo o material apreendido será transportado para a siderúrgica ArcelorMittal, no distrito de Pecém, localizado no município de São Gonçalo do Amarante, que auxiliou no transporte, inutilização e destruição do material por meio de fundição.

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A ofensiva contou com a participação de 04 auditores-fiscais da Receita Federal e 06 agentes ambientais federais do IBAMA, além de 32 policiais militares, 60 militares do Exército Brasileiro e 20 da Marinha.

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