PSOL defende que Ciro tem “uma trajetória errática de oligarquias nordestinas”
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PSOL defende que Ciro tem “uma trajetória errática de oligarquias nordestinas”

Outros partidos de esquerda, como PSB e PCdoB, também viram a cara para o FG

Ciro Gomes (PDT)

26/03/2018 11:54

O presidenciável Ciro Gomes (PDT), em algumas ocasiões, -- ele muda de posição política de acordo com a plateia -- vende-se como um candidato de esquerda. Talvez por isso, não tenha convencido os partidos desse espectro político. O PSOL, por exemplo, vê Ciro com desconfiança por ele ter passado por vários partidos e por ter, na avaliação de membros da legenda, “uma trajetória errática de oligarquias nordestinas”. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse ao site da revista Veja que a sigla não tem resistência a Ciro, "o que precisamos é examinar com clareza se teremos candidatura própria”. Segundo a publicação, o maior entrave no PSB está na família do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto na campanha presidencial de 2014. Um ano antes, Ciro fez duras críticas quando Campos começou a se descolar do governo de Dilma Rousseff. O ex-ministro e seu irmão Cid Gomes deixaram a legenda e o episódio ainda não foi superado por uma ala do partido. Em tempo Ainda de acordo com Veja, só parte do PCdoB admite abrir mão da candidatura de Manuela D’Ávila na primeira etapa das eleições, desde seja para garantir um nome da esquerda no segundo turno. “Ciro é sim uma grande possibilidade, tanto no primeiro quanto no segundo turno”, disse o governador do Maranhão, Flávio Dino. Uma ala, entretanto, avalia que a candidatura de Manuela é “um dos grandes acertos” do partido por reforçar que não existe mais o alinhamento automático com o PT.

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