Presos pertencentes à facção PCC fogem da CPPL 3 durante o feriadão do Natal

A fuga ocorreu na madrugada de segunda-feira (25), mas até agora a Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) ainda não se manifestou sobre o caso. Dos 12 foragidos, nenhum deles foi recapturado

A fuga teria ocorrido durante a madrugada do dia 25, mas só constatada muitas horas depois

26/12/17 12:46

Ao menos, 12 detentos fugiram da Casa de Privação Provisória da Liberdade Professor Jucá Neto, a CPPL 3, em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, no último fim de semana prolongado por conta do Natal. Até agora, nenhum eles foi recapturado.

A fuga teria acontecido na madrugada de segunda-feira (25) depois que os bandidos conseguiram escavar mais um túnel em uma das Vivências da unidade e ultrapassar o alambrado. A Secretaria Da Justiça e da Cidadania (Sejus), responsável pela administração e disciplina dos estabelecimentos prisionais do Ceará, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

A CPPL 3 está destinada a abrigar os presos que se dizem membros ou simpatizantes do PCC no Ceará. Ali já ocorreram diversas fugas nos últimos meses, inclusive, tentativas de resgates que terminaram em intensos tiroteios entre bandidos e os agentes penitenciários e policiais, estes últimos responsáveis pela guarda externa das unidades do complexo.

Neste período do ano, as tentativas de fuga aumentam não apenas nos presídios e penitenciárias, mas também nas cadeias públicas do interior.

Transferência

A Secretaria da Justiça ainda não se pronunciou acerca da transferência do bandido cearense  Antônio Jussivan Alves dos Santos, o “Alemão”, de Fortaleza para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas, no Paraná (PR).  A remoção ocorreu na semana passada em uma operação policial cercada de sigilo.

Apontado como um dos líderes do PCC no Ceará, “Alemão” tem uma pena de 36 anos de prisão para cumprir. Ele foi processado na Justiça Federal acusado de ter comandado o furto milionário de aproximadamente 264,8 milhões dos cofres do Banco central, em Fortaleza, em agosto de 2005.

A transferência vinha sido mantida em sigilo por conta das ameaças do PCC de iniciar uma série de atentados contra prédios e agentes públicos da Segurança e da Justiça.

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