Presidente da OAB-RMF afirma estar na hora de “avaliar” a saída de André Costa
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Presidente da OAB-RMF afirma estar na hora de “avaliar” a saída de André Costa

"O Governo do Estado tem que ter a humildade de reconhecer o descontrole na segurança pública e está mais do que na hora de avaliar a manutenção dos gestores dessa pasta"

Presidente da OAB RMF, Raphael Mota, em entrevista ao programa Ceará News, da rádio Plus FM

30/01/2018 12:54

O presidente da OAB-Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), advogado Raphael Mota, cobrou, nesta terça-feira (30), em entrevista ao programa Ceará News, da rádio Plus FM, que o governador Camilo Santana tenha a "humildade" de assumir o descontrole na Segurança Pública do Ceará e afirmou ainda que acredita, pessoalmente, estar na hora de "avaliar a manutenção dos gestores dessa pasta", hoje nas mãos do secretário André Costa. Camilo Santana afirmou, categoricamente, no último domingo (28), após 14 pessoas serem mortas em uma chacina no bairro Cajazeiras, em Fortaleza, que "está no controle" da Segurança Pública do Ceará. Menos de 24h depois, outras 10 pessoas foram mortas em outra chacina, dessa vez dentro de um presídio, em Itapajé. "O governador, se tivesse sob controle, ontem, o cidadão querer se deslocar na BR-116, e as pessoas atearem fogo, isso é sob controle? Se tivesse sob controle, as delegacias, principalmente na Região Metropolitana, em Maracanaú, onde você tem pouca estrutura, onde várias delegacias declaradas para se fazer reforma, para se fazer entrega. Por exemplo, hoje, nós temos a delegacia da Pajuçara que está deteriorada, você tem a delegacia do Jereissati que está aparentemente pronta, mas não há inauguração, e a população clamando. Você tem a delegacia do Timbó, e isso eu falo em nível de Maracanaú. Se isso tiver sob controle, eu não sei o que é o descontrole no nosso Estado", questionou Raphael Mota. Instituições acuadas Raphael Mota ainda lembrou os ataques ao Fórum de Maranguapem, que foi invadido e depredado três vezes em menos de dez dias pela facção GDE. "Em Maranguape, quando houve a invasão, que foi pela madrugada. Eu cheguei lá as 8h20 para ter esse acesso como a Ordem dos Advogados do Brasil para orientar os advogados, porque o Fórum ficou fechado para o atendimento público. Saí de lá às 11h20 e, até então, ainda não havia chegado a perícia. Ou seja, isso concretiza a inoperância da Segurança Pública do nosso Estado". "Esse ataque ao templo da Justiça, é desmoralizar as instituições. Então eu não sei onde é que nós vamos parar. Se isso é controle, eu não sei mais o que é controle", afirmou. Outros prédios públicos foram atacados por facções criminosas em todos o Ceará. Intervenção federal Diante do cenário caótico na Segurança do Ceará, o presidente da OAB-RMF afirmou que já oficiou o presidente da Ordem no Ceará, Marcelo Mota, para que apresente, durante a reunião do Conselho Estadual de Segurança Pública, pedido para intervenção federal no Estado. Confira a entrevista na íntegra:

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