O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção, investiga o suposto superfaturamento de contratos firmados entre a Prefeitura de Barreira e uma cooperativa que prestava serviços ao município desde o ano de 2021. A ação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (18).

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Durante a operação foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em residências de ex-agentes públicos e de representantes da cooperativa, localizadas nas cidades de Barreira, Eusébio e Fortaleza, além das sedes da Prefeitura de Barreira e da entidade, que fica no Eusébio. Segundo o MPCE, os investigados poderão responder pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e associação criminosa.

Ainda conforme o MP do Ceará, os pagamentos mensais realizados pelo Município à cooperativa ocorriam sem qualquer controle da jornada dos trabalhadores, inclusive com indícios de pagamentos por serviços não prestados em sua integralidade, gerando prejuízos aos cofres públicos.

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Na ação, foram apreendidos aparelhos celulares, documentos e dinheiro em espécie durante a ação. O material irá subsidiar as investigações do Gecoc, que constatou que a cooperativa recebeu R$ 16,2 milhões do município de Barreira entre 2021 e 2024.

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