A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) articula reunião na segunda quinzena deste mês com representantes do Ministério da Saúde. Os prefeitos querem orientações sobre a distribuição das vacinas contra Covid-19, equipamentos necessários para transporte e armazenagem, e principalmente, clareza sobre a data de início da campanha.

As prefeituras serão encarregadas de tarefas como a aplicação das doses, o atendimento ao público e parte da logística, mas dependem dos governos federal e estaduais para o fornecimento das doses no prazo e em quantidade suficiente.

Com a demora do Ministério da Saúde para definir a compra de imunizantes, algumas cidades têm tomado a iniciativa por conta própria.

No Ceará, prefeitos eleitos de Maracanaú, Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Juazeiro do Norte, já mantiveram contato com representantes do Instituto Butantan, de São Paulo, responsável pela produção da vacina chinesa Sinovac.

O governador Camilo Santana também se reuniu com o governador de São Paulo, João Dória, pra discutir a compra do imunizante, mas também continua em negociação com outras farmacêuticas.

Nessa semana o Governo do Estado apresentou a primeira etapa do plano de distribuição de refrigeradores para manuntenção de vacinas, beneficiando os primeiros municípios.

A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que representa 406 cidades com mais de 80 mil habitantes e cerca de 70% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, também assinou um termo de cooperação com o Butantã.

Uma das cláusulas dá a prerrogativa de compra para o Ministério da Saúde mas, ao mesmo tempo, o termo garante o repasse do imunizante para os municípios filiados caso a aquisição pelo ministério não ocorra

*Com Estado de S. Paulo.