Pré-candidato do PSOL ao Governo critica postura de Camilo em entrevista coletiva
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Pré-candidato do PSOL ao Governo critica postura de Camilo em entrevista coletiva

"Dizer, em tom ríspido e destemperado a um repórter, encerrando bruscamente a entrevista, afirmando que está no controle 'se não o repórter nem ali estaria, nem andando na cidade estaria' demonstra exatamente o contrário. Demonstra que o governo não sabe o que fazer diante da situação", criticou Ailton Lopes.

Pré-candidato ao Governo do Ceará pelo PSOL, Ailton Lopes

28/01/2018 17:13

Adversário de Camilo Santana na campanha de 2014, o psolista Ailton Lopes -- pré-candidato ao Governo do Ceará -- usou as redes sociais, neste domingo (28), para criticar a postura do governador em entrevista coletiva sobre medidas a serem tomadas contra as facções criminosas. "Dizer, em tom ríspido e destemperado a um repórter, encerrando bruscamente a entrevista, afirmando que está no controle 'se não o repórter nem ali estaria, nem andando na cidade estaria' demonstra exatamente o contrário. Demonstra que o governo não sabe o que fazer diante da situação", criticou Ailton. Confira o texto de Ailton Lopes na íntegra Acabo de assistir a entrevista ao vivo do governador Camilo Santana. Uma entrevista covarde de quem não assume os erros. Dizer, em tom ríspido e destemperado a um repórter, encerrando bruscamente a entrevista, afirmando que está no controle "se não o repórter nem ali estaria, nem andando na cidade estaria" demonstra exatamente o contrário. Demonstra que o governo não sabe o que fazer diante da situação. Se o governo tem todos os dados como afirmou o governador, sabe quais territórios têm maior incidência de violência, por que o Estado não agiu antes? Não é só o governo que sabe. Moradores e moradoras são proibidos de andar na sua própria comunidade, atravessar de um bairro para o outro. E são nos locais pobres, nas periferias. Em outros locais, ruas vazias. Em bairros ricos, muros altos, sistemas privados de segurança, carros blindados e policiamento público permanente. Onde está o Estado? Quando não reprime as juventudes que ocupam as praças, chega atrasado, se exime de seu papel. O discurso bravo de campanha de que "cuidaria pessoalmente " da segurança pública some diante do fracasso anunciado. Segurança é algo sério e não se sustenta com bravatas e peça de marketing. Para o governador, a população precisa agradecer pelo fato dos policiais não estarem com salários atrasados, como em outros estados. Não, senhor governador. Salário em dia é obrigação. Não chantageie a população com um dever constitucional. A maior prova de que tudo vai mal é quando um governante precisa se utilizar do instrumento da chantagem contra o próprio povo. E isso tem tudo a ver com este governo. Um governo que se recusa a resolver o problema da moradia, que abandona comunidades dos diversos territórios, que deixa as pessoas em condições absolutamente precárias em longas filas e corredores de hospital, sem medicamentos, sem insumos básicos. Precisou do caos na segurança pública para perceber o desastre da gestão de Camilo Santana (PT).

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