Praias do Ceará enfrentam desafios significativos em relação à qualidade, quase quatro anos após a aprovação do Marco Legal do Saneamento. Relatórios recentes indicam que 25% dos pontos de coleta em praias cearenses estão impróprios para banho. Isso se insere em um contexto nacional em que 36% dos trechos analisados nas principais regiões litorâneas do Brasil apresentam problemas similares. As informações são da edição do O Globo desta sexta-feira (12).

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A degradação das águas no Ceará está ligada a fatores como a migração para cidades menores após a pandemia. O oceanógrafo Marcelo Soares, do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará, observa que muitos desses municípios recém-recebendo moradores não possuem a infraestrutura de saneamento adequada. Isso resulta em um crescimento desordenado de hotéis e residências, exacerbando a poluição.

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Esse cenário não apenas impacta o meio ambiente e a saúde pública, mas também pode afetar a economia local. Estudo do Instituto Trata Brasil indica que a universalização do esgoto até 2040 poderia trazer um ganho significativo para o setor de turismo no Brasil.