Policiais Femininas acusam instrutores de curso tático da SSPDS de agressão
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Policiais Femininas acusam instrutores de curso tático da SSPDS de agressão

Vítimas alegam golpes com pedaço de madeira

20/06/2023 13:58

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) iniciou uma investigação para averiguar uma suposta agressão sofrida por Policiais Militares Femininas durante um curso tático promovido pela pasta.

De acordo com uma das vítimas, os agentes que faziam as instruções para o grupo, às agrediram com um pedaço de madeira nas nádegas. O curso teve duração total de 4 semanas e foi promovido pela Secretaria de Segurança Pública do Ceará para agentes de Pernambuco, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Piauí. E tinha como instrutores PMs do Tocantins.

A proposta do curso foi de treinamento em defesa pessoal, técnicas operacionais policiais, salvamento e outros procedimentos táticos.

A mulher que denunciou as agressões é natural do Maranhão e conta que no oitavo dia de curso um dos instrutores acusou as vítimas de terem comido um pedaço de pizza que lhe pertencia. Por isso, puniu as mulheres com um pedaço de mandeira.

"Sim, essa sou eu, vítima de um macho escroto que se diz instrutor de curso! Um cabo da polícia militar do Tocantins, que mesmo depois do ocorrido está sendo ovacionado pela instituição e por todos que participaram do curso. Curso tático feminino deveria, sim, ser direcionado apenas para mulheres", relatou.

As agressões teriam ocorrido em maio deste ano, e só agora vieram à público. A policial publicou em suas redes sociais imagens de suas nadé´gas com hematomas e questionou a conduta do agente.

A SSPDS informou que tomou conhecimento da denúncia de agressões durante o curso e que foi inciada uma investigação para apurar o caso.

"A Secretaria da Segurança ressalta que um inquérito policial para apurar o fato foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher, onde foram realizadas oitivas e a vítima recebeu todo acolhimento, além de ser encaminhada para a realização de exame de corpo de delito", diz a pasta.

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