A Polícia Civil iniciou, na última semana, a extração dos dados de três aparelhos celulares pertencentes à influenciadora digital Beatriz Miranda, assassinada no início de junho, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza. A jovem foi vítima de um feminicídio, estrangulada com um cinto de segurança dentro de seu próprio carro. O principal suspeito do crime é Antônio Lício Morais da Costa, ex-namorado de Beatriz.

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De acordo com a Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a extração dos dados foi autorizada pela mãe da vítima e visa auxiliar nas investigações. A expectativa é de que, após a análise, o conteúdo encontrado nos dispositivos seja crucial para o esclarecimento dos fatos e seja encaminhado às autoridades judiciais para os devidos procedimentos legais.

Beatriz possuía três iPhones, que foram apreendidos pelas autoridades logo após o assassinato. A morte ocorreu dentro de um Jeep Compass, que, após o crime, foi incendiado em uma tentativa de ocultar o cadáver da influenciadora. Antônio Lício foi preso em flagrante e, em seu primeiro depoimento, alegou que agiu por impulso.

Investigadores envolvidos no caso destacaram que pessoas próximas ao casal relataram um relacionamento marcado por constantes brigas e violência. Testemunhas indicaram que, no dia do crime, Antônio Lício teria convencido Beatriz a encontrá-lo sob o pretexto de irem a uma festa. No caminho, ele a matou. O suspeito, por sua vez, afirmou que estava sendo ameaçado pela vítima, que teria feito declarações subliminares antes do assassinato.

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Em vídeos divulgados nas redes sociais dias antes da tragédia, Lício acusa Beatriz de tê-lo esfaqueado. A Polícia chegou a ser acionada, mas nenhum registro de prisão foi feito.