Polícia Federal prende Wesley Batista, o homem da JBS que delatou Cid Gomes
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Polícia Federal prende Wesley Batista, o homem da JBS que delatou Cid Gomes

O empresário Wesley Batista, delator do ex-governador Cid Gomes

13/09/2017 8:17

A Polícia Federal prendeu, nesta quarta-feira (13), um dos donos da JBS, Wesley Batista, homem que revelou o pagamento de R$ 20 milhões em propina ao ex-governador Cid Gomes. Segundo o Estadão, o empresário foi preso preventivamente na Operação Acerto de Contas, 2ª fase da Tendão de Aquiles. Há uma ordem de prisão contra o empresário Joesley Batista, irmão de Wesley, donos da J&F. Os executivos são investigados na Tendão de Aquiles em inquérito sobre manipulação do mercado financeiro, referente ao suposto lucro obtido com a venda de dólares às vésperas da divulgação da delação premiada dos executivos da J&F. No pedido de prisão da Polícia Federal diz que "há provas que os irmãos agiram pessoalmente para manipular ações do grupo no mercado". Outro irmão Joesley está preso temporariamente, por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, desde domingo por suspeita de violação de sua delação premiada. Wesley e Cid O então governador do Ceará, Cid Gomes, recebeu R$ 24,5 milhões em propina da JBS, em 2010 e 2014. A revelação veio a público após delação de um dos donos da empresa, Wesley Batista, na Lava Jato. Em 2010 Cid recebeu R$ 4,5 milhões. Em 2014, R$ 20 milhões. Esse dinheiro foi repassado por meio de doações oficiais declaradas à Justiça Eleitoral, e outra parte usando notas frias. A JBS aceitou pagar propina para poder receber créditos ficais atrasados que o Governo do Ceará não vinha pagando. Esse valor devido à empresa chegou a R$ 110 milhões em 2014. “Vieram com uma proposta direta. Falou: olha, nós precisamos daquela contribuição de R$ 20 milhões. Aqui o negócio é assim: você paga os R$ 20 milhões, e nós lhe pagamos, o Estado (Ceará) lhe paga os R$ 110 milhões que você tem de crédito. Se você não paga, o Estado não libera. Se você paga os 20 milhões para a campanha, o Estado libera. Simples como isso”, disse Wesley Batista em sua delação.

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