Polícia Civil pede prisão preventiva de mais dois suspeitos da Chacina no Benfica
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Polícia Civil pede prisão preventiva de mais dois suspeitos da Chacina no Benfica

Suspeitos já têm antecedentes criminais e foram descobertos nas investigações após a Polícia Civil prender o primeiro implicado. Douglas Matias da Silva foi presos com as armas. Ele já era foragido da Justiça

Douglas Matias da Silva, o primeiro suspeito preso. Estava com as armas

13/03/2018 12:35

A Polícia Civil do Ceará deve encaminhar, ainda nesta terça-feira (13), ao Judiciário o pedido de decretação da prisão preventiva de mais dois suspeitos de envolvimento na Chacina do Benfica, crime ocorrido na última sexta-feira (9) e que deixou sete pessoas mortas no bairro universitário situado na zona Central da Capital. O primeiro suspeito detido, Douglas Matias da Silva, dono de uma extensa ficha de crimes, já era procurado pela Justiça. Tratava-se de um foragido com uma extensa ficha de crimes que incluem assassinato, assalto (roubo), porte ilegal de arma, receptação, formação de quadrilha e uso de documento falso. De acordo com as investigações da Polícia, além de Douglas – que foi preso no último domingo com armas, munições e um dos carros usado na fuga dos assassinos – também teriam participado da matança as seguintes pessoas: Stéfferson Mateus Rodrigues, o “Véi”; e Francisco Élisson. Armas perdidas Os dois  suspeitos  estão foragidos e sendo procurados pelas equipes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Participam também da caçada aos criminosos as equipes da Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado (Draco) e a Unidade Tático Operacional (UTO), da Divisão Antissequestro (DAS). A prisão dos dois suspeitos, segundo as autoridades deverão reforçar a suspeita de ligação entre membros de torcidas organizadas com as facções criminosas. Uma das vertentes da investigação aponta que as mortes podem ter ocorrido em represália à prisão de membros de uma das torcidas no domingo (dia 4), quando eles foram perseguidos pela PM na Avenida 13 de Maio, no bairro de Fátima. Dentro do carro, um HB20 branco, onde estavam os membros de uma facção foam encontradas, ao menos, quatro armas de fogo, entre revólveres, pistolas e uma espingarda 12 (escopeta), além de balaclavas (capuzes) e coletes à prova de balas e munição de reserva. A informação inicial é de que os jovens presos no veículo estariam seguindo em direção à sede de uma das torcidas organizadas para praticar um atentado, ou mesmo uma chacina, logo após o clássico Ceará x Fortaleza, na Arena Castelão.  A “perda” das armas teria causado a ira de um chefe de facção que está no presídio e, por conta disso, ele teria ordenado a matança no Benfica.  

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