A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) apreendeu nesta terça-feira (18) mais de 600 papelotes de skunk, droga derivada da Cannabis. Uma parte dos entorpecentes estavam sob posse de um adolescente de 17 anos que é apontado como responsável pela comercialização dos ilícitos. O restante do material estava escondido dentro de um túmulo do cemitério do município de Pedra Branca. O adolescente revelou que os entorpecentes eram de propriedade de Josivan Lopes Silva, de 30 anos, apontado como autor do homicídio que vitimou um escrivão da PCCE.

O jovem de 17 anos possui passagens pela Polícia por atos infracionais análogos aos crimes de tráfico de drogas, roubo, lesão corporal no contexto de violência doméstica, ameaça, dano, furto e crime contra a administração pública. Ele é apontado como responsável pela distribuição dos ilícitos, que são pertencentes a Josivan. Ao ser localizado, o adolescente tentou fugir dos agentes mas foi alcançado próximo ao cemitério da região, onde os entorpecentes eram escondidos. Em varredura pelo cemitério, os agentes encontraram 664 papelotes dentro de um dos túmulos.

Capturado, o rapaz, que estava com uma tornozeleira eletrônica, foi conduzido à Delegacia Municipal de Pedra Branca, onde um ato infracional pelos crimes de tráfico de drogas e fraude processual, por estar com uma ferramenta de monitoramento judicial, foram abertos contra ele. A Polícia Civil, agora, trabalha para encontrar o paradeiro de Josivan Lopes e dos demais envolvidos no esquema de tráfico de drogas.

A morte do escrivão

O escrivão Aluizio Alves Lima Amorim, que tinha 60 anos, foi assassinado na madrugada do dia 30 de abril dentro da Delegacia Regional de Tauá, na região dos Inhamuns. O crime aconteceu durante interrogatório de Josivan Lopes, apontado como autor do homicídio, que, mesmo algemado, conseguiu tomar a arma do policial e atirou.

Após atirar contra o esvrivão, ele fugiu da delegacia e ainda trocou tiros com os policiais militares.

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