Piloto do PCC preso em Goiás deve ser trazido para Fortaleza nas próximas horas
PORTALCN71-740x90_TAUApx1-
SS-155_24) - BANNERS PORTAIS CORRIDA-JORNAL DO CARIRI-970x120px
970 X 120 PX copy
Hidrogenio verde e o combustivel do futuro

Piloto do PCC preso em Goiás deve ser trazido para Fortaleza nas próximas horas

Na sede da Polícia Civil, em Goiânia, o piloto disse que teme ser assassinado pela facção e que não sabia da trama para a morte de "Gegê do Mangue" e "Paca"

O piloto foi capturado em um condomínio de luxo na cidade de Caldas Novas (GO)

15/05/2018 10:06

Peça-chave na investigação que apura a execução de dois líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que domina os presídios paulistas, o piloto comercial Felipe Ramos Morais, de 31 anos, foi preso nesta segunda-feira (14)  por agentes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) com documentos falsos em um condomínio de alto luxo em Caldas Novas, na região Sul de Goiás. Na delegacia, ele contou que tem medo de morrer e disse que não sabia que os chefes da facção levados por ele de helicóptero para uma aldeia indígena seriam executados. Felipe Morais, segundo a Polícia do Ceará, foi o piloto que levou, no último dia 15 de fevereiro, Rogério Jeremias de Simone, mais conhecido como “Gegê do Mangue; e Fabiano Alves de Souza, o “Paca”, até uma reserva indígena em Aquiraz, onde ocorreu o crime. Listados entre os cinco principais líderes do PCC, Rogério e Fabiano foram torturados e executados a tiros, e tiveram os corpos encontrados somente no dia seguinte por indígenas que moram na região. O crime, de acordo com as investigações, teria sido executado por Vagner Ferreira da Silva, de 32 anos, o “Vaguinho” oiu “Cabelo Duro”, que estaria com os eles e mais dois comparsas no helicóptero. Uma semana após o duplo assassinato, “Cabelo Duro” também foi morto com tiros de fuzil na porta de um hotel de luxo, em São Paulo. Desde então, Felipe Morais estava foragido. Ameaçado Apresentado à imprensa pela Polícia no final da tarde desta segunda-feira (14), o piloto disse que começou a pilotar para Wagner em 2016, mas que, no final do ano passado, quando descobriu que ele era traficante, tentou deixar o serviço, mas foi ameaçado e torturado. “Ttenho uma empresa que faz voos comerciais, sou dono de quatro helicópteros, quando ele me contratou disse que era só para levar a família e amigos para viagens de passeio, mas no final do ano passado eu descobri quem ele era e pedi as contas, mas ele falou que eu só poderia deixá-lo quando apresentasse outro piloto de confiança para a quadrilha”, relatou Felipe. Com informações do site: maisgoiás

LINKS PATROCINADOS