A Polícia Federal (PF) investiga suspeitas de irregularidades na destinação de recursos do chamado orçamento secreto, com foco na atuação de Mariângela Fialek, conhecida como Tuca, ex-assessora do então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A apuração é baseada em documentos citados em decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino. De acordo com a decisão, anotações apreendidas pela PF indicam que verbas públicas teriam sido direcionadas conforme interesses privados de parlamentares, sem critérios técnicos ou compromisso com projetos de longo prazo.

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Um dos manuscritos aponta que recursos previstos para Nova Russas, teriam sido redirecionados para Reriutaba, após pedido informal atribuído ao deputado Junior Mano (PSB-CE). O parlamentar não é alvo da investigação e nega irregularidades.

Nesta quarta-feira, a PF divulgou joias apreendidas na casa de Mariângela Fialek, que agora passam por perícia para avaliação do valor e da origem. Investigadores suspeitam que as peças sejam de alto valor.

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A investigação segue sob a supervisão do STF. Arthur Lira não é alvo da operação, e a defesa de Tuca ainda não se manifestou.