ONG petista Inec comunica que está fora do microcrédito no dia 31 de dezembro
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ONG petista Inec comunica que está fora do microcrédito no dia 31 de dezembro

O comunicado foi divulgado nesta sexta-feira (15)

15/10/2021 18:50

O Instituto Nordeste Cidadania (Inec) comunicou nesta sexta-feira (15), aos funcionários do Banco do Nordeste (BNB), que irá encerrar as atividades relacionadas à operacionalização do programa Crediamigo no dia 31 de dezembro deste ano, quando o contrato entre a instituição financeira e a ONG encerra. O presidente interino do BNB, Anderson Possa, inclusive, aprovou a abertura de licitação para definir a nova empresa responsável pela operacionalização do Crediamigo.

O gasto previsto em 2021 com o Inec, que avalia projetos de microcrédito, era de R$ 941 milhões. A rescisão do contrato estava sendo segurada pelo ex-presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim. No comunicado, a ONG, que é ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT), se mostrou surpresa com a decisão pelo fim do contrato. "Essa situação é nova para todos nós, uma vez que desde que começou a operacionalizar os programas de microcrédito em parceria com o Banco do Nordeste, em 2003, o Inec sempre teve a alegria da renovação sistemática, em virtude da qualidade das entregas, da produtividade das equipes, da consistência dos processos", diz um trecho da mensagem.

O Inec opera desde 2003 o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado na região do Nordeste, em Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal. Crediamigo e Agroamigo entram nesse programa, um dos maiores da América do Sul.

Contratos milionários

Documentos revelados com exclusividade pelo portal CN7 mostram que o Inec possuía dois contratos com o BNB. O primeiro contrato, no valor de R$ 583 milhões por ano, é paga pela instituição financeira para que a ONG faça o gerenciamento do Crediamigo. O segundo contrato, no valor de R$ 358 milhões, é para gerenciar o Agroamigo.

Os valores somados chegam a quase R$ 1 bilhão, que eram pagos pelo BNB ao INEC, que emprestava mais de R$ 15 bilhões por ano. Ambos os contratos do BNB com a ONG petista não possuíam licitação.

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