MPCE começa a ouvir vítima e suspeitos de terem agredido estudante no Benfica
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MPCE começa a ouvir vítima e suspeitos de terem agredido estudante no Benfica

Segundo a vítima, enquanto era atacado covardemente por seis homens, o grupo proferia xingamentos racistas e homofóbicos. As agressões teriam partido do grupo fascista "Carecas do Brasil"

31/01/2018 12:24

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) começou, na terça-feira (31), às oitivas da vítima e dos supostos agressores no caso do crime de homofobia ocorrido na noite do dia 18 de janeiro, na Praça da Gentilândia, no bairro Benfica - Fortaleza. Estão à frente da ação os promotores do Nucleo de Investigação Criminal. As pessoas envolvidas naquele episódio já foram devidamente identificadas e notificadas. Por se tratar de um procedimento sigiloso, tanto a vítima quanto quem teria praticado as agressões e o suposto crime de racismo terão suas identidades preservadas, não sendo possível a divulgação de imagens. As oitivas ocorrerão durante esta semana. A agressão ao estudante por um suposto grupo skinhead, denominado “Carecas do Brasil”, despertou a atenção de setores da sociedade. A vítima teria prestado Boletim de Ocorrência na tarde de sexta-feira (19), e formalizado uma denúncia junto aos órgãos públicos de segurança e direitos humanos, com o apoio da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (Renap) e do Fórum Cearense LGBT. Conforme relato em rede social, a vítima teria sofrido violência física, e xingamentos de cunho racista e homofóbico por parte dos supostos agressores. Relato da vítma Em relato publicado nas redes sociais, a vítima afirmou que, enquanto era agredido, os seis homens proferiam xingamentos racistas e homofóbicos. "Enquanto eles me batiam, só ouvia algo relacionado a eu ser um viadinho e um preto imundo". "Me cercaram e começaram a me socar. Eu só tive a reação de proteger a minha cabeça e gritar por socorro. Levei um soco que rasgou de leve minha orelha e mais alguns que me fizeram cair", relatou na rede social. "Quando vi uma brecha, atravessei a avenida. Quase fui atropelado, perdi meu chinelo e meu boné".

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