Mortes em acidentes de trânsito caem 40 por cento das ruas de Fortaleza em 2018

Os dados foram apresentados nesta segunda-feira pelo prefeito Roberto Cláudio

Os óbitos em acidentes na Capital caíram de 377 para 226 entre 2017 e 2018

19/02/19 10:36

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio  (PDT),  apresentou nesta segunda-feira (18) o último levantamento realizado pela Prefeitura, com o apoio da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, sobre as mortes no trânsito na Cidade. Ao longo de 2018, foram registrados 226 óbitos decorrentes de acidentes de trânsito, um número 40% menor do que os 377 óbitos contabilizados pelas autoridades de trânsito e saúde em 2014. O levantamento também mostra que, em relação ao ano anterior, a queda nas fatalidades foi de 12%, já que em 2017, 256 pessoas perderam a vida no trânsito.

O levantamento realizado pela Prefeitura de Fortaleza também identificou que os homens representam 83,2% do total de vítimas que perderam a vida no trânsito. Entre os usuários que lideram o ranking, estão motociclistas e pedestres, com 45,6% e  39,8% respectivamente. Uma das reduções mais expressivas de fatalidades foi entre motociclistas, uma queda de 21%. A faixa etária que vai de 30 a 59 anos concentra a maior parte dos óbitos, com 40% do total de mortes registradas.

“Essa conquista é resultado de um conjunto de políticas públicas que envolve as pastas da saúde, da educação, da infraestrutura, da conservação e serviços públicos, órgãos de trânsito. Temos que celebrar, mas não podemos esquecer que nenhuma morte no trânsito é aceitável e vamos continuar monitorando áreas mais críticas para avançar com base nos dados que recebemos por meio das nossas parcerias internacionais”, destacou o prefeito Roberto Cláudio.

Desde 2014, quando teve início uma sequência de intervenções de melhorias de trânsito e segurança viária, a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes em Fortaleza caiu de 14,7 para 8,5. Para se ter ideia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de mortes por 100 mil habitantes do Brasil em 2016 foi de 19,7. No mesmo período, a Suécia e a Dinamarca, consideradas referências mundiais, registraram respectivamente índices de 2,8 e 4,0 mortes por 100 mil habita

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