Moléculas extraídas da biodiversidade brasileira podem gerar tratamento anticâncer
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Moléculas extraídas da biodiversidade brasileira podem gerar tratamento anticâncer

Pesquisa é resultado da parceria entre UFC e Universidade Nacional da Austrália

19/11/2019 9:52

Uma parceria internacional entre a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Nacional da Austrália (ANU) pode resultar em uma nova possibilidade de tratamento anticâncer. Com base na exploração do potencial terapêutico de moléculas originárias da biodiversidade brasileira, a pesquisa tem como foco a inibição de células de linhagem leucêmica e de tumores provenientes do câncer de próstata.

O estudo, nascido da atuação conjunta entre os Programas de Pós-Graduação em Química e em Farmacologia da UFC, por meio do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM), avalia como as moléculas chamadas pterocarpano e pisosterol atuam para bloquear o crescimento e a proliferação de células neoplásicas (que sofreram alteração no código genético por conta da doença, perdendo suas características originais).

Tanto o pterocarpano quanto o pisosterol já eram objeto de estudo na UFC, e as análises comprovavam a capacidade antitumoral das moléculas. A partir da parceria internacional, a pesquisa passará à fase de aplicação in vivo, com um modelo estabelecido na instituição australiana que replica a leucemia mieloide aguda em animais e permite validação da atividade das moléculas.

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