Ministério da Saúde suspende contrato para a compra da vacina Covaxin
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Ministério da Saúde suspende contrato para a compra da vacina Covaxin

O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça (29)

29/06/2021 18:26

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira (29), em entrevista à CNN, que a pasta vai suspender o contrato para a compra da vacina contra a Covid-19 da Covaxin. "Não é mais oportuno importar as vacinas neste momento", disse. A medida foi uma recomendação feita pela Controladoria Geral da União (CGU). O acordo firmado para a aquisição dos imunizantes gira em torno de R$ 1,6 bilhão para a aquisição de 20 milhões de doses.

O contrato firmado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, e que está na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, previa o pagamento apenas após a aprovação do uso emergencial da vacina pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que ainda não aconteceu. O documento virou alvo de suspeitas de irregularidades após denúncia do servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, que afirmou em depoimento na CPI, ter sofrido "pressões atípicas" para liberar a importação do imunizante. O caso foi denunciado pelo deputado federal, Luis Miranda (DEM-DF), ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O Ministério da Saúde, em nota, negou que a CGU tenha encontrado qualquer irregularidade no contrato. "De acordo com a análise preliminar da CGU, não há irregularidades no contrato, mas, por compliance, o Ministério da Saúde optou por suspender o contrato para uma análise mais aprofundada do órgão de controle. Vale ressaltar que o Governo federal não pagou nenhum centavo pela vacina Covaxin".

Ainda de acordo com a pasta, a quebra do contrato não interfere no ritmo da vacinação no Brasil. A previsão é que até setembro toda a população até 18 anos tenha sido vacinada contra o coronavírus com, pelo menos, a primeira dose.

Confira o anúncio do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga:

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