Mercado publicitário se anima com liberação de recursos públicos para campanhas

21/08/17 6:34

O mercado de marketing político entra na expectativa para aprovação da reforma política que possa liberar o fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões para bancar as campanhas do próximo ano. O setor acredita que vai sair do vermelho, após o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir doações empresariais a partir de 2015.

Segundo O Estado de S. Paulo, marqueteiros já começaram as primeiras conversas com potenciais candidatos de 2018, em um momento de sondagem e “precificação” dos serviços de marketing.

O jornal destaca ainda que a “injeção” de dinheiro, planejada pela Câmara, deve atrair de volta ao setor nomes que estavam trilhando outros caminhos profissionais.

Os últimos gastos

Em 2014, o comitê pela reeleição da presidente Dilma Rousseff declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter gasto R$ 318 milhões na campanha – a mais cara desde a redemocratização, em 1985. O valor foi 13% superior aos R$ 282 milhões (em valores atualizados pela inflação) gastos na primeira eleição da petista em 2010.

Saída é a internet

A nova geração pretende pôr o foco das estratégia nas redes sociais. De acordo com o publicitário Elsinho Mouco, que atua como marqueteiro do presidente Michel Temer, com mais recursos vai haver um investimento maior em mídia digital em 2018.

“As redes sociais não serão mais um apêndice, como foram até 2014. O criativo da internet vai ser mais valorizado do que o de offline. Os garotos das redes sociais serão os novos Nizans Guanaes e Dudas Mendonças do marketing político”, avaliou Mouco.

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