A negociação do PDT para ter Marina Silva (Rede) como vice de Ciro Gomes na corrida pelo Palácio do Planalto, nas eleições 2022, sofre entraves. De acordo com publicação do O Globo, a maior dificuldade é a presença do marqueteiro João Santana na equipe do pedestista.

Ainda de acordo com a publicação do O Globo, na eleição presidencial de 2014, Marina Silva, que, na época, concorria pelo PSB, foi alvo de propagandas produzidas por João Santana que trabalhava com Dilma Rousseff (PT). Na oportunidade, um dos vídeos do horário eleitoral falava sobre a proposta da ex-ministra de promover a independência formal do Banco Central. A consequência apontada era a retirada da mesa dos trabalhadores. Marina perdeu força na corrida pelo Planalto e ficou de fora do segundo turno. “Ele não é o candidato. Candidato é o Ciro. Em política não existe isso. Tem que aparar as arestas, afinar a viola”, disse o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

O outro entrave é a possibilidade da Rede, atual partido de Marina Silva, se unir ao PSOL numa federação e, desta forma, apoiar o ex-presidente Lula (PT). Antes de firmar um possível acordo para apoiar Ciro, a presidente nacional da Rede, Heloísa Helena, quer definir sobre a realização, ou não, da federação.

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