O advogado criminalista Antônio Carlos de Castro, o Kakay, afirmou, na sexta-feira (4), em palestra na Facet, em Fortaleza, que não fechou contrato com o ex-governador Cid Gomes (PDT), mas que gostaria de ser advogado do pedetista para acompanhar a delação do empresário Joesley Batista, em Brasília. Cid teme ser preso antes de disputar as Eleições 2018 pela Operação Lava Jato. O risco ficou ainda maior após Joesley Batista entregar novos anexos à sua delação premiada revelando novos pagamentos de propina ao ex-governador. Segundo o empresário, dono da JBS, ele repassou mais R$ 5,2 milhões ao FG em 2012, além dos R$ 24,5 milhões repassados em 2010 e 2014, em troca da liberação de créditos da empresa retidos junto ao Governo do Ceará. Faltou dinheiro O empecilho para a contratação do escritório de Kakay por Cid é apenas um: dinheiro. Para contratar os serviços do advogado, cujo escritório de advocacia penal é um dos maiores do País, o ex-governador precisaria desembolsar nada menos que cerca de R$ 15 milhões iniciais. A soma aumenta ao decorrer do serviço.