Justiça pronuncia Francisco Alberto Calixto Filho acusado de matar Stefhani Brito

28/06/19 14:44

A juíza de direito Danielle Pontes de Arruda Pinheiro, da 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, pronunciou, nesta sexta-feira (28/06), o acusado Francisco Alberto Nobre Calixto Filho como autor do feminicídio quadruplamente qualificado (torpeza, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e em razão de violência doméstica familiar) e ocultação de cadáver contra a ex-esposa Stefhani Brito Cruz.

A pronúncia atendeu integralmente ao pedido formulado nas alegações finais pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), representado pelo promotor de Justiça Marcus Renan Palácio. “A expectativa do Ministério Público Estadual é de que, caso o acusado, que se encontra preso, não recorra dessa decisão, o mesmo venha a ser julgado pelo Júri Popular ainda neste semestre”, declara o membro do MPCE.

O caso teve bastante repercussão na imprensa cearense por conta de câmeras da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) que chegaram a captar imagens do acusado andando no bairro com a vítima já morta na garupa da motocicleta. O fato aconteceu em 01 de janeiro de 2018, por volta das 22h40min, no bairro Mondubim, na Capital.

Depois de praticado o crime, o acusado empreendeu fuga e permaneceu foragido por 417 dias após a decretação de sua prisão preventiva na cidade de Mãe do Rio, no estado do Pará, somente sendo ali localizado e preso após uma criteriosa investigação e diligências realizadas por policias do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os quais, em cumprimento ao mandado de prisão expedido contra o incriminado, se deslocaram para esta cidade no Pará e ali permaneceram por alguns dias em campana até a sua captura.

O acusado foi denunciado pelo MPCE em 26 de abril de 2018 sendo a instrução criminal encerrada na data de 11 de abril de 2019, por tratar-se de processo integrante do Projeto Tempo de Justiça. “Destaque-se que esta primeira fase do processo somente não havia sido encerrada antes em razão do tempo em que o réu permaneceu foragido”, explica o promotor de Justiça Marcus Renan Palácio.

Com informações do MPCE

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