Justiça decreta prisão do casal que matou criança. Juíza diz que crime foi cruel
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Justiça decreta prisão do casal que matou criança. Juíza diz que crime foi cruel

A mãe e o padrasto mataram a pequena Maria Esther e ocultaram o corpo em Pacatuba

Ana Cristina (a mãe) e Franciel Macedo (padrasto) tentaram despistar a Polícia alegando um rapto

24/08/2019 10:01

A Justiça decretou, nesta sexta-feira (23), a prisão preventiva do casal que confessou ter assassinado da criança Maria Esther Farias Campelo, de apenas um ano e 10 meses, na manhã da última terça-feira (20). A mãe e o padrasto da criança  espancaram e golpearam a menina e, em seguida, ocultaram o corpo em um terreno baldio no Município de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A mãe chegou a registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) na Polícia Civil, afirmando que Esther havia sido raptada.

O crime ocorreu na residência do casal, no bairro Canindezinho, em Fortaleza. Após o crime, o casal saiu da residência em uma bicicleta levando o corpo da criança. Ana Cristina Farias Campelo e o companheiro, Franciel Lopes de Macedo, em seguida, compareceram ao 29º DP (Pajuçara/Maracanaú), onde prestaram queixa afirmando que foram abordados por um casal em um carro preto e, sob a mira de uma arma de fogo, obrigados a entregar a criança.

A Polícia passou a investigar o ocaso e ouvir os familiares, descobrindo que a história era na verdade uma farsa para encobrir o infanticídio. Depois de várias contradições em seus depoimentos, o casal decidiu confessar o crime. A mãe alegou que a criança chorava o tempo todo e não suportava mais. A família  revelou que a menina era doente e vivia sendo maltratada pela mãe e pelo padrasto.

Crueldade

A prisão preventiva do casal foi decretada nesta sexta-feira pela juíza de Direito, Flávia Setúbal, titular da Vara de Audiências de Custódia de Fortaleza.  Segundo ela, “a gravidade em concreto da conduta atribuída aos acusados é bastante elevada, diante da crueldade particular em que executaram o crime em apuração.  A existência do delito e os indícios de autoria decorrem das circunstâncias da prisão”, assinalou a magistrada.

 Franciel Lopes permanece na carceragem da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), em Fortaleza. Ana Cristina Campelo foi transferida para o Presídio Feminino, em Aquiraz.

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