A Justiça Eleitoral, por meio da 108ª Zona Eleitoral de Chaval, determinou a cassação dos mandatos do prefeito de Barroquinha, Jaime Veras (PSD), e da vice-prefeita, Carmem Lúcia (PSD), por abuso de poder político e econômico. A decisão também resultou na inelegibilidade dos dois e de toda a chapa de candidatos a vereadores por um período de oito anos, além da anulação dos votos recebidos.

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A ação foi movida pela coligação "Barroquinha Meu Amor", que acusou o grupo político de utilizar recursos públicos destinados ao financiamento de candidaturas femininas e negras para beneficiar candidatos que não se enquadravam nessas cotas. O Ministério Público Eleitoral (MPE) considerou que a prática configurou abuso de poder econômico e desvio de finalidade, o que teria comprometido a lisura do pleito.

Além do prefeito e da vice, a decisão também atingiu os candidatos a vereador Maria Andreína Rocha Nóbrega, Arlene Alves Carvalho, Genilson Moreira de Brito, José Maurício Magalhães Júnior e Benedito Airton das Chagas, que tiveram seus diplomas cassados e foram declarados inelegíveis. Por outro lado, os candidatos Antônio Félix, Antônio Gilson e Francisco Wilson foram absolvidos das acusações.

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Com a anulação dos votos atribuídos aos políticos condenados, a Justiça Eleitoral determinou a retotalização dos votos para a redistribuição das vagas na Câmara Municipal e a realização de novas eleições para os cargos de prefeito e vice-prefeito de Barroquinha.

Confira o documento: