O agente da Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), preso em Caridade, na companhia de um casal, sob suspeita de envolvimento com o crime organizado, negou relação com o crime e alegou não saber que o homem que estava no carro, durante viagem para Fortaleza, tinha mandado de prisão em aberto. O agente usou às redes sociais para se explicar sobre as denúncias divulgadas pela Polícia Militar.

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Francisco Joanes Silva Costa, que é proprietário de uma clínica óptica no município de Caridade, teria apenas dado carona ao casal e teria usado o agente para sair de caridade sem ser abordado. "O que aconteceu de fato, foi que uma cliente minha, da venda de óculos, me pediu uma carona pra ela e pro namorado. (...) Só que, na verdade, eles estavam me usando para sair de Caridade".

Joanes contou que o homem teria dado nome falso, mas durante a abordagem da polícia, os militares descobriram o nome verdadeiro do suspeito e constataram que havia um mandado de prisão em aberto por rompimento de tornozeleira eletrônica. "A questão é que eu não tenho nada a ver com grupo criminoso, sou cidadão, todos no meu interior me conhecem, sabem que não sou envolvido com isso, e eu gostaria que todas as "ilações" parassem, pois isso é muito prejudicial para a minha imagem na corporação" finalizou.

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A Secretaria Municipal da Segurança Cidadã (Sesec), informou por meio de nota, que não compactua com desvios de conduta dos seus servidores e informa que o guarda municipal Francisco Joanes Silva Costa será submetido a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pela Corregedoria da instituição, com objetivo de apurar a conduta do agente, colaborar com as investigações e aplicar as punições necessárias.