Fortaleza vive horas de caos com ataques criminosos a ônibus e prédios públicos
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Fortaleza vive horas de caos com ataques criminosos a ônibus e prédios públicos

Nesta manhã de domingo, os ônibus voltaram a circular na Capital de forma reduzida e em comboios com a proteção da PM

25/03/2018 9:28

As ameaças foram cumpridas. A Capital cearense viveu horas de caos em decorrencia da ação violenta de uma facção criminosa, que agiu em represalia ao anúncio da instalação de bloqueadores de sinal de celulares nos presidios. Ao menos oito ônibus foram incendiados, prédios públicos atacados e agentes da Segurança Pública viraram alvos de marginais. Tudo isso aconteceu nas últimas 24 horas após a morte de três criminosos pertencentes ao Comando Vermelho (CV) terem sido mortos em um confronto com a Polícia Militar quando tentavam praticar um atentado contra a sede da Secretaria da Justiça e da Cidadania ( Sejus), na Rua Tenente Benévolo, Praia de Iracema, na madrugada de sábado. Horas depois, durante um evento público, o governador do estado, Camilo Santana (PT), se manifestou de forma incisiva sobre o assunto, informando que a Polícia deu a resposta a altura. Era o que a bandidagem queria. ATAQUES A fala de Santana causou a ira do CV, que logo tratou de reagir. No começo da noite do sábado, ônibus começaram a ser incendiados nas ruas da Capital. O primeiro, em plena Avenida Presidente Castelo Branco, a Leste- Oeste, no bairro Moura Brasil. Logo depois, outro, na Avenida Imperador , no Centro, a 200 metros de uma delegacia de Polícia, o 34o DP (Seccional Centro). Em seguida, mais dois, na Praça Coração de Jesus, também no Centro de Fortaleza. Na sequência, outros coletivos foram atacados em vários bairros da cidade. No total, oito veículos destruídos. Por volta de 21 horas, o Sindicato dos Transportes Coletivos (Sindionibus), decidiu tirar a frota das ruas. O bandidos, então, passaram a atacar prédios públicos. E um dos alvos foi a sede da Secretaria Executiva Regional 4, a SER IV, no bairro Serrinha, que teve parte do prédio incendiada. Também houve atentados contra servidores da Segurança Pública. Um guarda municipal foi atingido a tiros. Também sofreram ataques a sede da Ettufor e o Juizado Especial localizado atrás do campus da Uece, na Serrinha. INTERIOR Em Sobral, na Zona Norte do estado, criminosos lançaram um coquetel molotov contra a sede da Ciops, a Coordenadora Integrada de Operações de Segurança. Ninguém ficou ferido. Em Fortaleza, o chefe do Comando do Policiamento da Capital (CPC), coronel PM Fernando Albano, usou até mesmo as redes sociais para fazer um alerta geral a tropa para redobrar a atenção e "ir pra cima" dos criminosos.  Nesta manhã de domingo, os ônibus voltaram a circular na Capital de forma reduzida e em comboios com a proteção da PM. DO GUETO Dois dos três bandidos mortos no confronto com a PM durante o ataque ao prédio da Sejus, na madrugada de sábado, já foram identificados pela Polícia. Eram criminosos residentes na comunidade do Gueto, na Barra do Ceará, na zona oeste de Fortaleza, um dos principais redutos do tráfico de drogas e armas de fogo da Capital. O cadáver do terceiro homem ferido e morto permanece no necrotério da Perícia Forense do Ceará (Pefoce), onde a segurança também foi reforçada pela PM. PRISÃO Até agora, o secretário de Segurança Pública do estado, André Costa, não se pronunciou sobre o assunto. Já o Comando Geral da PM informou que, pelo menos, dois suspeitos de incendiar ônibus no Centro de Fortaleza foram presos em flagrante. Eles acabaram detidos logo após o atentado à um coletivo na Praça Coração de Jesus.

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