Filho de desembargador aposentado por Expresso 150 recua e nega fazer delação

Operação "Expresso 150"

06/07/17 13:38

O advogado Fernando Feitosa, investigado na “Operação Expresso 150”, negou estar negociando com o  Ministério Público Federal no Ceará a delação premiada no processo que apura a venda de sentenças e habeas corpus por juízes e desembargadores do judiciário cearense.

Em e-mail enviado ao Ceará News 7, o advogado afirma que “não é verdade [a delação] a não ser uma grande boataria”.

Fernando Feitosa tornou-se réu do processo que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em que magistrados do Ceará, incluindo seu pai, o desembargador aposentado Carlos Feitosa, teriam formado um grupo criminoso para venda de decisões judiciais favoráveis a criminosos. A investigação resultou na “Operação Expresso 150” da Polícia Federal, numa referência aos valores de até R$ 150 mil cobrados como propina para a liberação de habeas corpus e liminares.

Confira a íntegra do e-mail de Fernando Feitosa

Bom dia

Gostaria de solicitar a imediata exclusão dessa tendenciosa matéria, postada no dia de hoje, fazendo menção a uma caluniosa e inverídica DELAÇÃO PREMIADA de minha parte, o que não é verdade a não ser uma grande boataria, tendo em vista que a informação prestada no vosso site mostra uma foto minha e informações totalmente fora do contexto real dos fatos.

Importa informar que esse tipo de matéria provoca constrangimento e profundo mal estar, afora violar de forma contundente garantias constitucionais (honra e imagem), não se aceitando que atitudes como essa se perpetuem.

A informação jornalística deve ser respeitada e levada a população, mas noticias que condizem com a realidade e sem que invadam o direito de terceiros, como essa, não se considerando isso liberdade de expressão na medida em que a matéria veicula falsa informação.

Quando houver qualquer dúvida em relação a expresso 150, pode me enviar um e-mail que respondo, podemos marcar inclusive uma entrevista, mas não posso aceitar a publicação de inverdades que maculam a minha imagem, moral e honra, sobretudo do meu pai.

Assim, solicito a imediata exclusão da matéria, sob pena das providências urgentes na seara cível e criminal.

 

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