Fernando Santana anuncia recolhimento de 33 assinaturas para abertura de CPI para investigar a Enel

O número é quase o triplo necessário para a abertura da CPI

(Foto: reprodução/Instagram)

07/02/23 15:40

O deputado Fernando Santana (PT) anunciou, nesta terça-feira (7), que foram recolhidas 33 assinaturas para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a Enel Ceará na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece). O número é quase o triplo necessário para a abertura da CPI.

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Vamos abrir a CPI, vamos investigar, vamos convocar os servidores da Enel, funcionários, diretores para ouvirmos deles porque tantos desmandos aqui no estado do Ceará“, disse Fernando Santana. A CPI terá como objetivo investigar o contrato de concessão entre o Governo do Ceará e a Enel.

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Para a abertura de uma CPI, a Assembleia Legislativa exige a assinatura de 12 parlamentares. Mesmo com o número mais que suficiente para a instalação da CPI, Fernando Santana declarou que pretende “dar a oportunidade” para que todos os 46 deputados assinem o requerimento antes de enviá-lo para a Mesa Diretora. “Se eu conseguir passar até quinta-feira, na sexta-feira já apresentarei esse documento na primeira reunião da Mesa Diretora”, informou.

Assista ao vídeo:

O que diz a Enel

A Enel Distribuição Ceará esclarece que tem investido fortemente na modernização, automação e ampliação da capacidade da rede elétrica nos 184 municípios do estado, com foco na melhoria contínua da qualidade do serviço prestado aos clientes. Nos últimos quatro anos, a empresa investiu mais de R$ 3,9 bilhões em sua área de concessão, dos quais cerca de R$ 1,1 bilhão foi aplicado apenas nos primeiros nove meses de 2022. Como resultado, a distribuidora registrou avanços expressivos nos índices de qualidade medidos pela agência reguladora do setor elétrico, a ANEEL. De 2020 para 2022, a empresa reduziu em 33% a quantidade média das interrupções de energia (FEC por Unidade Consumidora) e em 39% a duração média das interrupções (DEC por Unidade Consumidora).

Sobre tarifa de energia, a companhia ressalta que a Aneel é quem define e regula, com base em leis e regulamentos federais e contêm custos que não são de responsabilidade da Enel como: impostos, encargos setoriais, custos de geração e transmissão.

A Enel acrescenta ainda que está aberta ao diálogo com as autoridades para esclarecer todos os questionamentos.

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