Família de albanês morto no Ceará pede justiça e revela que o crime foi premeditado

Morte de Alban Gropçaj aconteceu no dia 28 de fevereiro na Praia do Cumbuco, Caucaia

A morte do albanês Alban Gropçaj, 28 anos, continua impune, diz a família, que mora na Itália

19/09/20 9:18

Um ano e sete meses após o assassinato de um turista estrangeiro no Ceará, a família da vítima, que mora na Itália, não tem ainda respostas sobre quem praticou o crime e clama por justiça às autoridades policiais, do Ministério Público e da Justiça locais. As investigações em torno da morte do albanês Alban Gropçaj, então com 28 anos, aconteceu na noite do dia 18 de fevereiro do ano passado, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

“Meu irmão teria sido morto numa suposta tentativa de roubo, algo que não é verdade como as investigações policiais mostraram. Meu irmão leou um empregador (funcion´pario) para o Brasil, que foi preso e depois libertado, mas as investigações mostraram depois que tudo foi organizado por ele e sua amante brasileira”, afirma um irmão de Albam que mora na Itália e entrou em contato, neste sábado (19), com o site CN7.com.br em busca de notícias.

“Pedimos apenas, como família, que se faça justiça. O organizador (mandante) da execução do meu irmão levou  ele para Fortaleza para mandar matar. Ele armou uma armadilha para ele. A Polícia trabalhou muito e destacou  (elucidou) o crime e os criminosos. Só que nós da família temos medo de que a justiça (investigação) seja desviada. Nos sentiremos muitos aliviados pela perda do nosso ente querido se a justiça for feita”, completou.

Versão

O albanês foi assassinado, a tiros, na Praia do Cumbuco, em Caucaia, quando estava na companhia de um amigo também estrangeiro. Na primeira versão apresentada pela Polícia a informação que foi repassada à Imprensa revelou que os dois teriam sido atacados por assaltantes. Alban teria reagido e sido baleado, morrendo no local do assalto. O amigo teria ficado ileso.

O corpo do albanês passou vários dias à espera da presença de familiares na sede da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), até que fosse trasladado para a Europa.

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