A gestão dos consórcios de Saúde não comunicou ao Abolição que, em Tauá, 16 médicos especialistas foram trocados por três irmãos de um deputado. Cada um embolsa R$ 30 mil/mês. Consequência: o rombo dessa unidade é hoje superior  a R$ 3 milhões. Falta tudo lá. Não há médicos, nem remédios nem exames. Em Icó, a situação não é diferente. Dezenove profissionais foram demitidos e seus direitos não foram pagos. Não há verbas. A direção é da prefeita Laís Nunes, que fez política e perdeu controle. Em Morada Nova, o presidente do consórcio, prefeito Wanderlei Nogueira, gravou um áudio e enviou a vereadores anunciando  que iria demitir todos os médicos e dentistas concursados. A mudança feita para nomear seus apadrinhados, que vão receber salários, mas não se sabe se terão a obrigatoriedade de cumprir uma jornada de trabalho. Essa é a penúria de UPAs, policlínicas e hospitais espalhados pelo Ceará. Camilo precisa regressar e tomar as rédeas dos consórcios de Saúde, sob ameaça de perder o controle. Se reagir agora, há tempo para corrigir e colocar a Saúde em ordem.