Facção CV comemora com tiros de fuzil e rojões a retomada de territórios
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Facção CV comemora com tiros de fuzil e rojões a retomada de territórios

Vários bairros de Fortaleza registraram "comemorações" de criminosos na noite passada

Nas redes sociais, bandidos exibiram a comemoração da facção na Capital

09/06/2020 9:19

Ao menos, quatro bairros de Fortaleza foram palco de comemorações de uma facção criminosa na noite desta segunda-feira (8). Com tiros de fuzis e de submetralhadoras, de revólveres e pistolas, além de rojões, bandidos do Comando vermelho (CV)  comemoraram a retomada de territórios que haviam perdido nos últimos meses para a rival Guardiões do Estado (CV) em comunidades na Grande Messejana e no Grande Bom Jardim.

A sequência de tiros e fogos de artifício começou por volta das 18 horas e se espalhou rapidamente por vários bairros hoje dominados pela facção CV. Em redes sociais e nos aplicativos de celulares, criminosos postaram vídeos da “festa do crime”.

De acordo com informações da Polícia, a retomada dos criminosos do CV aconteceu nos bairros Por do Sol (Coaçu), Santa Rosa e Paupina, na Grande Messejana, e numa comunidade conhecida como Favela do Zé do Caldo, no Bom Jardim. Esses “territórios” haviam sido tomados pela GDE no mês de fevereiro, período em que os ataques e assassinatos decorrentes da guerra das facções aumentaram por conta da greve na Polícia Militar, que resultou na retirada de grande parte da tropa do serviço de policiamento nas ruas.

Nas últimas 72 horas, a ofensiva do CV nos bairros da Capital para reocupar os territórios de venda de drogas, resultou também em diversos tiroteios e crimes de execução sumária. Na noite desta segunda-feira foram registrados assassinatos nos bairros Barra do Ceará (em Fortaleza), Cohab (em Pacajus) e Caucaia (três assassinatos).

Ameaças

Também pelas redes sociais, bandidos ameaçam novos ataques nas próximas horas em outros locais da Capital atualmente  dominados pela facção rival GDE. Citaram, inclusive, alguns bairros e favelas onde poderão ocorrer ofensivas armadas e mortes.

Até o momento, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), nem os comandos  das polícias Civil e Militar se pronunciaram sobre o fato.

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