O ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, declarou que o Brasil precisa de uma política de segurança pública contra as rotas do tráfico de drogas. A afirmação do jurista veio após falar dos impactos do crime organizado no estado do Amazonas. Segundo Barroso, a situação é preocupante e as facções criminosas ameaçam a soberania e preservação da região. A declaração foi dada nesta quarta-feira (17), no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.

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O presidente do STF ressaltou que a Amazônia sofre com os impactos ambientais, como: extração ilegal de madeira, mineração ilegal, queimadas e grilagens de terra, mas, para ele, a região também está se tornando uma rota para o tráfico. "É crucial que o Brasil adote uma política de segurança pública mais abrangente e encontre soluções ousadas e criativas para lidar com esses desafios", afirmou.

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Barroso disse ainda que o combate ao tráfico de drogas precisa ser reforçado e que a abordagem atual parece não estar funcionando. "A questão das drogas também é um aspecto importante a ser considerado, pois a atual abordagem parece não estar funcionando. Independentemente das opiniões sobre repressão ou legalização, é fundamental reconhecer que é preciso buscar novos caminhos diante dessa guerra que parece estar sendo perdida", continuou.

Vale ressaltar que, segundo o Fórum de Segurança Pública, existem ao menos 22 facções criminosas na região da Amazônia. Elas disputam, entre si, o controle das rotas para o tráfico de droga. Segundo relatos, são duas facções consolidadas na região, Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), e cinco organizações criminosas de outros países.

O assunto foi destaque nos programas Deu B.O e Ceará News desta quinta-feira (18).

Ouça a fala do ministro e presidente do STF, Luis Barroso: