Há exemplo do que acontece Ceará, onde o crime organizado tenta controlar o mercado de distribuição e venda de combustíveis e monopolizar o fornecimento de prefeituras cearenses, as atividades financeiras das facções que antes se limitavam ao comércio de armas e drogas, expande suas atividades para diferentes segmentos com interferência direta no mercado financeiro em todo o País.

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A constatação é do jornal Folha de São Paulo, que entrevistou empresários, gestores, fundos econômicos e líderes de entidades preocupados com a infiltração das organizações Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) na economia formal. Os agentes do centro financeiro da Faria Lima na capital Paulista, encaram a intervenção do crime como ameaça a segurança do ambiente de negócios no Brasil. "O crime organizado está entrando em uma série de setores, criando concorrência desleal para quem trabalha com dignidade". A afirmação é de Rubens Ometto do grupo Cosan. As investigações identificaram a presença das facções no refino e na distribuição de combustíveis, no mercado imobiliário, no transporte privado e público, em clínicas odontológicas, no setor financeiro e em serviços como coleta de lixo e internet.

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Operadores do mercado financeiro, usam termo ala Business do PCC, em referência os grupos ilegais que atuam na economia formal em diferentes regiões do país, ameaçando a economia e desencorajado novos investimentos.