André Fernandes (PL) em Fortaleza, Emília Corrêa (PL) em Aracaju, Marcelo Queiroga (PL) em João Pessoa e Paulinho Freire (União) em Natal. Todos eles estão alinhados à direita no espectro político e vão disputador o segundo turno no próximo dia 27 de outubro, último domingo do mês. Sem falar no prefeito reeleito de Maceió, JHC (PL) que conseguiu a vitória se posicionando contra a esquerda.

"A polarização continua valendo. Os candidatos bolsonaristas que investiram em polarizar, para incentivar a militância, cresceram na reta final em algumas capitais. E, diferentemente de 2020, quando Bolsonaro não se organizou para disputar as cidades, a aliança com o Centrão e o Valdemar Costa Neto (presidente do PL) entregam a ele uma inteligência eleitoral maior, embora persista o desafio de evitar que essa capilaridade municipal se disperse em 2026", avalia o cientista político Josué Medeiros, coordenador do Observatório Político e Eleitoral da UFRJ, em matéria do jornal O Globo desta segunda-feira (7).

Em tempo

Em Fortaleza, André Fernandes disputará o segundo turno contra o petista Evandro Leitão, que conta com o apoio do governador Elmano de Freitas, do ministro do Educação, Camilo Santana, e do presidente Lula.

Em tempo II

Como bem lembra O GLobo, "recém-saído do PSL nas eleições de 2020 e sem partido à época, Bolsonaro não viu nenhum dos candidatos que apoiou em capitais e cidades com mais de 200 mil eleitores se eleger na ocasião. À época, ele pediu votos em lives. Já neste ano, o ex-presidente viu seu partido, o PL, ter a maior fatia do fundo eleitoral, com R$ 886 milhões, por ter elegido a maior bancada do Congresso na eleição de 2022".