Fortalecido com a força que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), vem ganhando para suceder o presidente Michel Temer (PMDB) no Palácio do Planalto em caso de afastamento ou queda do peemedebista, o DEM conseguiu articular a filiação de parlamentares de outros partido e, com o aumento da bancada na Casa, deve mudar de nome e virar Centro Democrático, sigla CD.

Hoje, o DEM possui 29 cadeiras na Câmara, mas o número aumentará com o ingresso de mais de dez deputados do PSB, aliados do governo Temer e insatisfeitos com o desembarque do partido da base governista, e mais outros tantos de outras legendas, que procuram aproveitar o momento de instabilidade política para formar uma nova força dentro do Congresso Nacional.

O DEM já informou ao Estadão que seu novo programa partidário terá como foco “temas que dialogam diretamente com a classe média”: retomada do crescimento, segurança pública e empreendedorismo. O texto está sendo elaborado pelos deputados Efraim Filho e JOsé Carlos Alelula, com auxílio de Rodrigo Maia, do ministro Mendonça Filho (Educação), e do prefeito de Salvador, ACM Neto, que concorrerá ao governo da Bahia em 2018.

O novo nome do partido ainda não está confirmado. O DEM é o antigo PFL.